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Jóias do Deserto - Exposição

sexta-feira, 20 de abril de 2012
Amantes do Oriente, da Arte, da História, pra quem tiver oportunidade de visitar a exposição Jóias do Deserto, realizada através de uma coleção de jóias adquiridas pela alagoana Thereza Collor, que sendo apaixonada pelo Oriente desde os 14 anos de idade, passou a reunir todos os objetos de adorno que comprava em suas viagens às terras do Sol, formando um maravilhoso e rico acervo de objetos que contam muitas histórias. Com certeza vale a pena visitar! A exposição é um prato cheio para os admiradores dos adornos e dos aspectos culturais do Oriente. Por trás de cada peça, uma história!


Acervo traz cerca de 2000 peças entre brincos, colares, braceletes, vestes, tornozeleiras e adornos peitorais e de cabeça do século XIX e início do XX, além de fotos de alguns dos principais desertos do mundo e de seus habitantes, reunidos e retratados por Thereza Collor em suas viagens.


A exposição conta com uma seleção em torno de dois mil adornos corporais do significativo acervo etnográfico da historiadora e colecionadora Thereza Collor. A coleção apresenta peças confeccionadas com diversos materiais — tecidos, couros, pedras e metais em prata e ouro — comuns aos locais de origem destes artefatos: o Deserto do Saara, compreendendo as regiões do Marrocos, Argélia, Mali Níger, Tunísia, Líbia e Egito (até o Sinai, chegando à Palestina); o Deserto da Arábia, Arábia Saudita, Iêmen, Sultanato de Omã e Síria; o Deserto da Ásia Central, Uzbequistão, Turcomenistão e Kazaquistão (passando pelo Irã e chegando ao Afeganistão); o Deserto da Índia, Índia (Rajastão e Gujarat) e Paquistão; e o Deserto Tibetano, Tibete (território autônomo da China) e Ladakh (região divida entre a Índia, Paquistão e China). O projeto curatorial da mostra sugere um mergulho na cultura desses povos e permite ao visitante perceber o olhar perspicaz da colecionadora, ao traçar poeticamente o caminho dessas sociedades ao longo do tempo.
Saara- Marrocos
Tibet

Os ornamentos, do século XIX e início do XX, revelam transformações estéticas e de costumes de vários grupos étnicos e proporcionam uma rica experiência multidisciplinar nas áreas de Sociologia, Antropologia e História da Arte. A miscigenação de culturas nômades — povos das regiões desérticas que migram continuamente em busca de lugares menos inóspitos — resulta em trabalhos criativos que associam diferentes técnicas artesanais, valores estéticos, funções utilitárias e ritualísticas, significados simbólicos e psicológicos. Joias do Deserto preserva e difunde registros da memória dessas nações procedentes de diferentes regiões do mundo.



NÚCLEOS E DESTAQUES:


A coleção de Thereza Collor está disposta em cinco núcleos multidisciplinares, determinados por cada uma das regiões desérticas abordadas na mostra.
No acervo estão peças que evidenciam as influências históricas, geográficas, sociais, políticas e religiosas das etnias. O nomadismo das populações locais, continuamente em busca de lugares menos inóspitos, faz com que produção apresente similaridade de estilos – como a presença constante de formas variadas de animais sagrados, como pássaros e peixes, representando a fecundidade – mas revela aspectos de originalidade de cada etnia, suas interpretações e funções distintas em seus países


Que tal aproveitar qualquer dia até 10 de Junho e curtir um pouco os fascínios do Oriente?




CENTRO CULTURAL FIESP RUTH CARDOSO
  
http://www.sesisp.org.br/
Avenida Paulista, 1313 – Bela Vista
(11) 3146-7405

de 13/03 a 10/06
  • TerçasQuartasQuintasSextas e Sábados das 10:00 às 20:00
  • Domingos das 10:00 às 19:00
  • Segundas das 11:00 às 20:00

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