468x60

  • Bem-vindos ao blog!

Hindustani Ka Dil

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Um amigo me mostrou esse vídeo turístico de Madhya Pradesh, estado que fica no centro da Índia. Achei o máximo! Quanta criatividade e graça ! :) Realmente incitam ainda mais o desejo e a curiosidade de conhecer o lugar.

Hindustani Ka Dil = Coração da Índia

Dizem que lá se encontra o verdadeiro sentido da Constituição Indiana, pois mesmo sendo uma região tão antiga, não se enverga ao regionalismo. Lá se encontram todas as culturas e religiões da Índia. Não há divisões entre marathi, telugu, punjabi, gujrati, telugu, tamil...mas os habitantes de Madhya Pradesh são indianos, apenas Indianos.

"Comer, Rezar, Amar" - O FILME :)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010
(Aqui no Brasil, a estréia nos cinemas será dia 1º de Outubro de 2010)


Não é preciso seguir os ideiais da Sociedade para se sentir satisfeita e feliz consigo mesma. 

O tão falado livro EAT, PRAY, LOVE que agora foi lançado como filme, com Julia Roberts no papel da escritora Elizabeth Gilbert, que aos 30 anos enfrentou uma crise da meia-idade precoce. O filme se baseia no livro que conta a história real da autora que em depressão após um divórcio - pois não se sentia feliz - muito abalada e cheia de dúvidas sobre o sentido da sua vida, sai de férias por 1 ano em busca de uma recuperação pessoal. Os lugares escolhidos por ela são: Itália (comer), Índia (rezar) e Bali (amar). Depois de toda essa experiência, Elizabeth passa a se entender melhor e ser feliz com ela mesma. Ela também conhece um novo amor, Felipe (Javier Bardem), um brasileiro a quem conhece em meio essa viagem.

 





 EAT

  PRAY
 
  LOVE 

Os temas abordados na história são vistos bastante atrativos, já que hoje se mostra um tanto quanto corriqueiro o fato das pessoas se perguntarem cada vez mais cedo o real sentido da sua própria vida e que direção tomar. É cada vez mais precoce essa crise do Eu interior, num mundo onde tudo acontece tão rápido e que cobra cada vez mais de nós. É muita informação e ao mesmo tempo nenhuma que se torne base.

A autora teve a crise da meia-idade precoce aos 30 anos - e eu estou sentindo indícios dela aos 26. hehe 

Curiosidade:
Após a experiência com a gravação do filme, Julia Roberts declarou-se seguidora do Hinduísmo.

Veja o Trailer: 


A Índia e a Astronomia

sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Calendário Hindu, por volta de 1.850
Os antigos hindus diziam que o universo era uma noite de sonho cósmico de Brahma.
Este sonho de 4.320 anos terrestres, era guardado por Shiva, o Senhor da Dança Cósmica.
Quando Brahma acordar, o Universo terminará.
A sociedade civilizada surge na Índia, assim como na Mesopotâmia (Iraque) e Egito; seria a Idade do Bronze. Isso seria por volta de mais de 3.000 aC.
Esta cultura anciã, extinta em 2.000 aC, usava o sistema de números decimais e sua escrita era pictográfica.
Passou a ser influenciada fortemente pelo povo Ariano, seus invasores que falavam o Sánscrito e assim as tradições eram transmitidas oralmente pelo  seus sacerdotes brahmanes.
Pouco antes da Era Cristã, adotou-se uma escrita alfabética e começou todo um trabalho de recompilação do conhecimento Hindu Antigo. Esses Compêndios Antigos, Os Vedas, contém as primeiras referências astronômicas no que diz respeito ao Sol , a Lua e as estrelas. Estranhamente não existem qualquer referências aos planetas. 

Os astrônomos Hindus conheciam as obras de Hiparco, mas não as de Ptolomeu. Neste sentido podemos afirmar que em algum momento entre e 150 aC e 140 dC ocorreu uma importante transição, mas após 664 dC praticamente tudo foi perdido com a invasão muçulmana.

Grandes Astrônomos Hindus, Varahamihira (505 dC) e Brahmagupta (628 dC) trabalharam no observatório astronômico de Ujjain.
Varahamihira construiu um compêndio da astronomía hindu: Os Siddantas. Nele é dito que o conhecimento astronômico Hindu viria do Ocidente (Yavanas).

Curiosidade sobre o Calendário Hindu:
De acordo com suas crenças, o povo Hindu tem o tempo dividido em yugas, cujo período diminui à medida que o tempo passa, numa metáfora do declínio da humanidade.
Atualmente, a Era Hindu está no último yuga - o mais degenerado - iniciado em 3102 a.C. e que terminará daqui a 432 mil anos.
O calendário hindu, criado em 1000 a.C e hoje usado apenas para calcular datas religiosas, é dividido em 12 meses, mas cuja soma fica em 354 dias. Para resolver a diferença, acrescenta-se um mês a cada 30 meses.

O universo para os hindus era dividido em três regiões (a Terra, o firmamento estrelado e o céu). O calendário hindu era baseado o movimento dos astros principais, o Sol e a Lua. Contava-se o mês marcando  ciclo da Lua Nova ou Lua Cheia. Há pouco da astronomia hindu com relação aos planetas do sistema solar, porém um fato importante era a crença na existência de dois planetas, além dos cinco visíveis, (Katre e Rahu), planetas responsáveis pelos eclipses solares.
        
O interesse hindu pelas estrelas foi muito vago, não passando de poucas observações às estrelas pertencentes a eclíptica. Apesar do pouco interesse os hindus reconheciam alguns grupos e chegaram dar nomes as mais brilhantes, por exemplo: as Plêides, Castor e Pólux, Vega e Espiga. 

A antiga astronomia hindu não foi baseada em apenas confecções de calendários. Sob a influência persa por volta do século V a.C. e grega em meados do século II, os hindus constituiram a base, principalmente matemática, para os trabalhos de Ariabata I, que mediu distâncias e tamanhos tanto do Sol como da Lua com boa precisão.

Os instrumentos usados na astronomia hindu eram os mesmos de toda antiguidade: o gnômom, os círculos e meios círculos, a esfera amilar, o relógio de água e o astrolábio.
 
Samrat Yantra - em Jaipur, o maior relógio de Sol  do Mundo
Base do Samrat Yantra
No princípio do século XVIII o marajá Jai Shing II, interessado por Matemática e Astronomia, conhecedor dos instrumentos de observação e medida usados desde a Grécia Antiga e dos saberes perpetuados pela tradição islâmica, entendeu que a melhor maneira de fazer medições precisas era utilizar instrumentos de grande dimensão. Mandou então construir na Índia cinco grandes observatórios astronómicos em locais diferentes: Jaipur, Mathura, Urjain, Varanasi e Delhi, actual capital. Quatro ainda subsistem nos dias de hoje; apenas o de Mathura foi destruído.
  
Qualquer um destes observatórios era composto por vários instrumentos de grande escala construídos em pedra e argamassa, ou seja, verdadeiros conjuntos arquitectónicos dispostos de acordo com as posições e movimentos dos astros numa espécie de urbanismo cósmico. O maior destes conjuntos foi edificado em Jaipur e possuía quinze instrumentos, entre os quais um colossal relógio de sol - o Samrat Yantra. Este edifício compunha-se de uma rampa de alvenaria de pedra em forma de triângulo rectângulo com cerca de 25 metros de altura e de um arco virado para cima que atingia os 13 metros.

O triângulo, alinhado com o meridiano do local, funciona como gnómon e projecta a sua sombra sobre a superfície curva do arco. Esta superfície, de 3 metros de espessura, é um enorme mostrador feito em mármore polido onde foram feitas milhares de incisões correspondentes a unidades temporais. A precisão deste instrumento é tal que podemos conhecer a hora exacta através da posição do Sol com um desvio máximo de 2 segundos!
 
Em New Delhi, é posssível conhecer o observatório de astronomia Jantar Mantar
Durante o período védico, que durou aproximadamente do século XV a.C. até o século XI d.C., fez-se alguma observação do céu, e o universo foi dividido em três regiões distintas (a Terra, o firmamento estrelado e o céu), cada qual submetida, por sua vez, a três subdivisões. A trajetória do Sol foi descrita, provavelmente, como fizeram os chineses, observando-se as estrelas que estavam ao sul à meia-noite e, portanto, em oposição ao Sol, ao passo que também se observava a Lua e se elaboravam calendários com base nos movimentos desses dois astros.
 
Parece ter havido duas formas de calcular o mês: uma contando de lua nova a lua nova, a outra, de lua cheia a lua cheia. Então, por volta de 1000 a.C., passou-se a usar um ano de 360 dias, dividido em 12 meses de 27 ou 28 dias: isso levando-se em consideração que devem ter observado essa trajetória da Lua contra o fundo formado pelas estrelas (27, 32 dias). Na verdade, 12 x 27 dá um total que é 36 dias menor que o ano de 360 dias, mas se o cálculo é feito entre duas luas cheias (ou novas), seria mais apropriado um mês de 30 dias, correspondendo ao período de 360 dias. Os hinos védicos dão os dois valores (27 e 28), mas parece que o período foi sendo alterado com o passar dos anos, pois em 100 a.C. um texto védico "a respeito das luminárias" refere-se também ao mês "teórico" de 30 dias. Mesmo assim, isso daria um calendário 5,25 dias mais curto que o ano solar, e os hindus vedas tinham dois métodos para lidar com ele: ou adicionar um mês extra a intervalos regulares ou somar cinco ou seis dias a um ou mais meses. Tentaram ambos, e por fim adotaram a primeira alternativa.
 
Ao que tudo indica, os planetas não exerciam muita atração sobre os hindus, mas há algo intrigante a respeito deles. Cinco plane- tas brilhantes são visíveis a olho nu, mas os hindus imaginavam que havia ainda dois outros "corpos", Rahu e Ketu, que introduziram como responsáveis pelos eclipses solares. Uma vez que tais eclipses só ocorrem quando o Sol está em um ponto em que sua órbita aparente (a eclíptica) cruza a órbita da Lua, considerava-se que Rahu e Ketu se localizavam, presumivelmente, nesses pontos, embora o significado preciso dos termos seja difícil de determinar, de vez que a palavra "Ketu" também é utilizada para se referir a fenômenos incomuns como cometas e meteoros.
 
As estrelas igualmente não encantavam os astrônomos da Índia antiga, eles não preparavam catálogos de estrelas, como fizeram gregos e chineses, e parecem ter encarado as estrelas apenas como um guia para os movimentos do Sol e da Lua, dos quais precisavam, naturalmente, para a confecção do calendário. Assim, as estrelas que despertavam seu interesse eram as que se localizavam ao longo da eclíptica, e estas eles dividiram em 28 naksatras, cada qual com o comprimento de cerca de 13 graus. Entretanto, apesar dessa concepção utilitária, reconheciam alguns grupos de estrelas e batizaram algumas das estrelas mais brilhantes - por exemplo, as Plêiades, Castor e Pólux, Antares, Vega e Espiga.
 
Os pontos de vista mencionados até agora foram modificados pelos jainistas. Eram os seguidores do jainismo, religião fundada no século VI a.C. por Vardamana Maavira, como protesto contra o antigo ritual ortodoxo védico. Tinha por finalidade o aperfeiçoamento da natureza humana, principalmente por meio de uma vida monástica e ascética, rejeitava a idéia de um deus criador e pregava que não se deveria ferir qualquer criatura viva. Religião dualista, via a realidade constituída de duas entidades e, na astronomia, seus seguidores pensavam em dois sóis, duas luas e dois conjuntos de naksatras; segundo essa crença, nosso planeta era visto como uma série de anéis concêntricos constituídos de terra, separados por anéis concêntricos de oceanos. O círculo mais interior, ou Jambudvipa, era dividido em quatro quartos, tendo ao centro a sagrada montanha Mero; a Índia era o quarto mais ao sul, e considerava-se que o Sol, a Lua e as estrelas seguiam trajetos circulares em torno da montanha Mero, como ponto pivô, e moviam-se paralelamente à Terra. Teoricamente, o Sol devia prover a luz do dia a cada quarto, sucessivamente, mas, uma vez que o dia durava 12 horas, ele só podia cobrir dois dos quartos a cada 24 horas. Por essa razão, eram necessários dois sóis, duas luas e dois conjuntos de estrelas.

Para que não se imagine que toda a astronomia indiana antiga tenha sido, de certo modo, vaga e imprecisa, e que o cálculo do calendário era tudo o que interessava aos seus astrônomos, deve-se enfatizar que eles manifestaram interesse em aplicar medidas e métodos numéricos ao céu. No fim do século V a.C., quando a dinastia persa dos Aquemênidas controlava o noroeste da Índia, a astronomia e a literatura mesopotâmicas fluíram para o país. No século II d.C., houve um influxo da astrologia grega e, mais tarde, chegaram outros materiais astronômicos gregos (alexandrinos) , isso fornecendo tabelas de posições planetárias para serem desenhadas e uma teoria planetária grega para ser trabalhada, enquanto se faziam tentativas de medir os tamanhos e as distâncias tanto do Sol quanto da Lua. Essa concepção mais matemática desenvolveu-se fortemente do século VI em diante, e sua personagem mais importante parece ter sido Ariabata I, que nasceu em 476 e trabalhou na região de Parma. (É conhecido como Ariabata I para que possamos distingui-lo de outro astrônomo, Ariabata II, que viveu no fim do século X e princípio do século XI.) As tentativas de Ariabata I de fazer suas medidas parecem ter sido baseadas nos métodos de Hiparco e eram, presumivelmente, derivadas do Almagesto. Os valores que ele obteve não eram muito diferentes, sendo um pouco grandes para a Lua, mas muito menores para o Sol - na verdade bastante pequenos, na ordem de quase 28 vezes -, e até algumas medidas feitas mais tarde por Bascara II, que nasceu cerca de seiscentos anos depois de Ariabata, ainda apresentavam erros; de fato, não eram tão exatos quanto os de Ariabata em relação à Lua, embora seus erros com respeito ao Sol tenham sido apenas dezenove vezes menores. 

Novamente, o esquema de Ptolomeu para o movimento planetário foi adotado durante os primeiros séculos depois que o Almagesto foi escrito, embora Ariabata I tenha lançado a idéia de uma Terra em rotação.
Os instrumentos de observação usados pelos astrônomos hindus eram aqueles utilizados em toda a Antiguidade: o gnômon, os círculos e meios círculos para se achar as distâncias dos corpos celestes acima do horizonte e ao longo da eclíptica, a esfera armilar e os relógios de água - embora eles tenham adotado o astrolábio e os instrumentos gigantes, construídos em alvenaria, que herdaram, mais tarde, dos astrônomos muçulmanos. Nas técnicas de observação, por- tanto, não apresentaram grandes inovações; na verdade, os belos e famosos observatórios equipados com instrumentos de alvenaria construídos em Deli e Jaipur, sob a orientação de Jai Singh, no século XVIII, eram, até certo ponto, anacrônicos. Eles seguiram uma tradição com mais de três séculos de existência e não acompanharam as medições celestes européias que usavam telescópios, as quais ofereciam maior precisão do que as obtidas com instrumentos de alvenaria, por maiores que fossem.
Outro aspecto da astronomia hindu que merece pelo menos breve menção foi sua preocupação com os ciclos de longa duração. Um deles era o mahayuga, um período de 4 320 000 anos; é quatro vezes 1 080000, o menor número de anos que contém um número inteiro de dias civis, supondo-se que o ano tenha a duração de 365,25874 dias. (Isso se aproxima do número moderno de 365,25964 dias para o ano medido do ponto da órbita terrestre mais próximo do Sol e retomando ao mesmo ponto). Mais tarde, Ariabata I usou o valor de 1 728000 para o que é conhecido como a Idade de Ouro, 1296000 anos para a Idade de Prata, enquanto a metade e um quarto da Idade de Ouro dava como resultado outros ciclos. Considerava-se que o último desses períodos, 432000 anos - a Idade de Ferro -, teria começado a 17 ou 18 de fevereiro de 3102 a.C., quando os planetas estavam todos em conjunção (juntos no céu); esse período era visto como um ciclo ao fim do qual os planetas estariam novamente em conjunção.
Os budistas também usavam ciclos longos de tempo, indicando períodos para a destruição e o renascimento cíclicos do universo. Concebiam também uma pluralidade de universos, cada qual construído no padrão do babilônico: a Terra circundada por um oceano além do qual havia uma cadeia de montanhas que suportavam o céu. Mas, quer os ciclos fossem budistas ou hindus, envolviam números muito grandes, e sua escrita e manuseio eram um dos requisitos que o astrônomo indiano exigia da matemática. 

[in Ronan, C. História Ilustrada da Ciência de Cambridge. Rio de janeiro: Zahar, 1986.]

Katy Perry: noivado e casamento na Índia

quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Eu sou fã da Katy Perry por vários motivos e simplesmente acho ela o máximo. Não só as músicas, como também o estilo que ela adere. Tudo do jeito que eu gosto. É tudo tão colorido, romântico, feminino e ao mesmo tempo com um ar retro e um toque meio rebelde e moderno. Fica muito cool com ela, tudo combinando com aquele cabelinho preto de Pin-Up e aqueles olhões de menina levada. E como se não bastasse tudo o que eu curto na Katy Perry, veio essa dela ter ficado noiva com seu namorado Russel Brand em uma viagem de férias, junto com ele, para Jaipur, na Índia.

 Sim! Isso que você leu. Índia!
E pra completar o casamento será lá mesmo, no próximo Outono!!! Vocês nem imaginam o quanto vou esperar ansiosa pra ver isso :). Que lindo.... ser pedida em casamento com aquele Taj Mahal paradisíaco por perto. Isso aconteceu no ano novo do ano passado, quando estavam no India’s Taj Rambagh Palace hotel. A notícia que o casamento será no mesmo lugar do pedido veio há alguns meses através da amiga Rihanna. A Rihanna quem está organizando a cerimônia e está mais perdida que nunca: "I'm like 'Okay, now what do I do to match that?" - palavras dela..hehe... e aí? Vai um Saree

aww, que romântico :) 

Bem, meninas, essa é a Katy Perry que gosto, sempre sem medo de ser diferente, ousada.
Em questão de gostos, ela tá totalmente IN pra mim!

Quanto a escolha do noivo, eu não sei dizer, mas Sorte pra ela!!! Tomara que Deus a tenha feito tomar a decisão certa e que sejam muito felizes!

*cute* Mehendi nas mãos de Katy  =)

Thousand Women in One...

sexta-feira, 23 de julho de 2010
 (Este post foi escrito por mim - como autora colaboradora - no blog Random Thoughts. Random Thoughts é um blog de artigos diversos, crônicas e poemas, escritos pelo indiano Shobhendra)
 --------------------------

The stories that I read in my childhood have made my imagination fly higher than the magic carpet of Aladdin...

Aladdin, Ali Baba and the 40 thieves, Sindbad the Sailor, 1001 Nights and others have provided enthusiasm and inspiration to my life...

These childhood stories always made me dream about the female protagonist. One moment I would be charming Princess Bela , the very next moment, I would be the innocent Snow White. Then I would be the constrained Sleeping Beauty or Cinderella waiting for a prince to come  -- a handsome prince, rich and nice, who would save me  from all dangers and bring about the happy ending  ... "and they lived happy forever".

But of all the female story characters that once marked my childhood dreams, the two that have fascinated and inspired me the most are : Jasmine and Scheherazade.


Jasmine was a rich and beautiful princess. She could have married any wealthy groom chosen by her father and led an easy life; However, Princess Jasmine was ahead of her times. She was courageous. She chose to follow her free will. She chose to explore the world outside her charmed palace. She chose to discover her own choice. And discover she did -- Aladdin.

Aladdin was no prince but a simple lad.  He did not have the luxuries of life. He came from a life of suffering, But in his heart, he had greater nobility than had the princes who were born in golden cribs. He was noble, smart, funny, bold, courageous, and a devoted friend. all at the same time - an ideal reward for the courage of Jasmine.

I could spend hours talking about this couple and their stories as they are my favorite.Who can forget Aladdin’s adventure with his fast and faithful monkey Abbu. Who can forget Rajah, the great and sweet tiger who was the intimate friend of Jasmine? Who can forget the fights and the beautiful swords and the music - so strong and intense? And spare a thought towards the story's Oriental charm - "If you had three wishes, what would you ask for?"

Did you ever wonder what the true meaning of this story was? Who was the real Genius? What wealth Aladdin gained after meeting the smart and lovely girl who at the same time was charming and stubborn??!!

And now finally, let me tell you why I admire Scheherazade. I can go on for pages but I will just give a glimpse of her splendor:


Scheherazade was a beautiful and intelligent girl. She married the vengeful and bitter Shahryār, the Persian King, a man angry and scorned with all womankind. Under his reign, women have little or virtually no choice, opinion or voice in society. But the voice of Scheherazade was to change her fate forever...

Scheherazade is a proof of the intelligence and faith of women. She choose a marriage which seemed imminent death. But Scheherazade was above death. Scheherazade enchanted Shahryār with exciting and interesting stories which the world came to call as the Arabian Nights - tales full of mystery, surprise, music, danger, adventure, friendship and love. Scheherazade re-inflamed the human emotions in Shahryār and made him believe in the love, happiness and a reason to appreciate life.

Scheherazade is an icon for women still oppressed today,more in some places than the others. The charm of the culture and provinces brought to light by Arabian nights has been dwindled by the constant laments that the war has brought about in places like Damascus, Cairo, Karachi, Kashmir, Kabul, Gaza...

When will the thousand and one nights be recreated in Baghdad? When will the sisters of Scheherazade come to life once again? If only we would know......

And finally,I leave with admiration and respect for the many Scheherazades perhaps still unknown to us. The Scheherazades who use their insight, patience, subtlety and persuasion while facing opposition,  but who constantly strive to bring about a better tomorrow for everyone.

More than everything, we need to have ability with words, because good words can change everything.

---------------------

-Marília 

A magia das Tornozeleiras (Anklets, Payal)

sábado, 10 de julho de 2010
Elas são de ouro, prata, bronze, couro, nylon, plástico, com pedras preciosas ou não. Seja como for elas continuam sendo um acessório com um charme especial e sedutor! 
Elas continuam seduzindo e encantando, trazendo a atenção para os nossos pezinhos e pra quem gosta, uma ótima notícia:  elas estão em Alta! :) 
Sempre fui apaixonada por tornozeleiras. Acho elas encantadoras e muito femininas, mas nunca soube nada a respeito de sua origem. Eu imaginava que teriam surgido na Índia a princípio e assim é que foram se espalhando pelo Oriente.
Além do mundo árabe, as mulheres do Egito também utilizam esse ornamento que é mais utilizado com freqüência na Índia, geralmente por mulheres casadas, juntamente com o Anel de dedo do pé, ou em casamentos, para complementarem a ornamentação da noiva vestida de saree.
Aqui no Brasil, nós vemos as tornozeleiras usadas no verão, em praias, feitas por materiais rústicos, além daquelas preferidas por quem tem estilo alternativo, que são as indianas, normalmente de prata.  
Payal, chamado “pattelu” em Telugu é uma parte importantíssima nos ornamentos da noiva na India. Tradicionalmente, a noiva nova anuncia sua entrada na casa do seu marido com tilintar do payal. Na maior parte, os indianos preferem usar payal feito da prata, porque o ouro é considerado o metal dos deuses (O Ouro representa a Deusa LAKSHMI), por isso, o povo da India, considera desrespeitoso utilizar o Ouro nesta parte do corpo.
Medida ideal da Tornozeleira (Anklet):
Idealmente, um anklet precisa de ser pelo menos duas ou três polegadas maior do que o tamanho do tornozelo, de modo que os grânulos, sinos e a outra direita da queda dos enfeites sob o osso do tornozelo. Mas por outro lado, há umas exceções, dependendo do equipamento ou dos calçados devem combinar com e o nível do conforto do portador.
Presente para meninas recém-nascidas:
A Tornozeleira de Prata Fina é um dos presente mais populares e o mais tradicional para meninas recém-nascidas. Os sinos tilintando pequenos são adicionados geralmente aos payals do bebê de modo que quando a menina aprende andar chame a atenção de todos com “chamm chham” do seu "Payal". O acessório das tornozeleiras vem assim, completamente cedo e permanece para a vida toda.
Presente para a noiva:
Payals são considerados como presente tradicional e auspicioso para a noiva nova na India. Payals pesados e com muitos detalhes ou os payals com trabalho requintado chamado "meenakari" são um dos presentes favoritos absolutos para as recém-casadas.
HISTÓRIA DA TORNOZELEIRA:
O acessório era bastante utilizado em tempos antigos no Oriente Médio para que desse mais feminilidade ao andar das mulheres. Teriam por vezes uma corrente ligando tornozeleiras em ambos os pés, para dar um efeito de passos curtos, o que seria considerado mais delicado, e assim feminino.  


Foram encontrados tesouros com peças deste tipo nas proximidades do Rio Danúbio, com idade de até c. 1800 aC, atribuídos aos povos Tumulus.


Um conto épico da primeira literatura Tamil, é chamado  Cilappatikaram, que seria "A história da tornozeleira", que fala sobre uma mulher que teve o marido morto, depois que este tentou vender uma de suas tornozeleiras a um ourives desonesto. A tornozeleira tão falada é descrita com detalhes no poema. :)
As de metal pode ser flexíveis e inflexíveis.  As flexíveis são muitas vezes chamaddas de Paayal, Pajeb, ou Jhanjhar na Índia.
Ghunghru são os pequenos sininhos que dão aquele toque sonoro das tão famosas amiguinhas e que trazem mais graça quando usados na dança. 

Colorindo!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

De indiana para francesinha... hehe...assunto pras mulheres vaidosas! ;)

Quem não gosta de francesinha??? É meu estilo favorito pras unhas... amo!
A YSL criou novas cores e sugere um novo jeito de misturá-las, inovando o estilo francesinha, queridinho das meninas...

Olhem que charme!... uh la lá...

♥ A Little Princess

sexta-feira, 4 de junho de 2010
Sobre o filme que marcou a minha infância, o filme que eu citei na descrição do título do blog :)
(eu sempre chorava quando assistia a ele..hehe) 

All women are princesses, it is our right.  (Maya to Sara)

Miss Minchin: Don't tell me you still fancy yourself a princess? Child, look around you! Or better yet, look in the mirror.
Sara Crewe: I am a princess. All girls are. Even if they live in tiny old attics. Even if they dress in rags, even if they aren't pretty, or smart, or young. They're still princesses. All of us. Didn't your father ever tell you that? Didn't he?


"A LITTLE PRINCESS - A PRINCESINHA (BRASIL E PORTUGAL)



Criada na Índia, a jovem Sara Crewe (Lisa Matthews), sempre viveu em um mundo cheio de contos mágicos, riquezas e o carinho de seu pai. Um dia, o valente capitão Crewe (Liam Cunningham) é chamado para a guerra e Sara volta para a América, enviada a uma escola para garotas especiais em NY. Enfrentando a disciplina severa da diretora Minchin (Eleanor Bron), Sara conhece um outro lado do mundo, um lado triste, sem fantasia... Que ela pretende mudar ! Com muita imaginação, a menina vai transformando pessoas, ensinando a elas que a verdadeira alegria está dentro de cada um de nós. Este filme foi indicado ao OSCAR de 1995 por melhor direção de arte e melhor fotografia. A princesinha é uma história baseada no conto infantil de Frances Hodgson Burnett, a mesma autora de "O Jardim Secreto".

É mesmo muito lindo o filme e a mensagem que ele passa é o que tem de mais encantador. Eu adorava as partes do Ramayana e quando aparecia aquele Mágico indiano, bem misterioso, que a protegia. Eu achava o máximo :). É um filme pra toda vida, não só para crianças mesmo, mas com exemplos que servem para todos. A Trilha Sonora é maravilhosa! Um filme inesquecível com toda certeza.

:) Pra relembrar:

Sara Crewe: Papa? Maya told me that all girls are princesses.
Capt. Crewe: Maya... is a very wise woman.
Sara Crewe: Then it's true?
Capt. Crewe: You can be anything you want to be, my love, as long as you believe.
Sara Crewe: What do you believe?
Capt. Crewe: I believe that you are... and always will be... my little princess. 

Veja a 1ª parte do filme:


Prince Rama & Princess Sita (A Little Princess)
The man who plays Prince Rama plays Sara father in the film, and the woman who plays Princess Sita plays Sara's Mother too.


Clipe do filme com a música Kindle My Heart :)


Músicas na Trilha Sonora:

Compassion:

Ramayana: A Morning Raga:


The Shawl :)

A admirável Sonia Gandhi

terça-feira, 1 de junho de 2010
Sonia e Rajiv no dia do noivado: Amor à primeira vista
Uma das mulheres que passei a admirar muito foi a política Sonia Gandhi, que apesar de não ter assumido o governo da Índia, por ser de origem italiana, chegou longe e é um exemplo de dedicação e perseverança em uma terra que ainda cultiva muito preconceito em relação a estrangeiros. Porém, este fato não fez Sonia Gandhi ser esquecida ou menos influente.
Um simples post não falaria quase nada sobre esta mulher, com muita história para contar. Depois de Indira Ganhi, Sonia passou a se tornar um mito também.
É uma mulher de fibra e coragem que entrou para a política contra a sua vontade, pelo amor ao marido que após assumir o cargo de Primeiro-Ministro da Índia, após a morte de sua mãe Indira Gandhi, também foi assassinado alguns anos depois.
Com as Eleições de 2004, Sonia resgatou vários valores na Índia, como o Laicismo e a Democracia, extremamente importantes para a prevenção mais conflitos.

Sonia Gandhi, "a italiana", herdeira de uma dinastia vinculada à história política da Índia desde sua independência, renunciou o cargo de primeira-ministra de seu país, em uma decisão na qual se combinam a resistência originada por sua condição de estrangeira mas, sobretudo, pelo fantasma do trágico final de alguns membros de sua família e sua condição de mãe.

"O cargo de premier nunca foi meu objetivo. Tinha decidido que se um dia me encontrasse na posição na qual estou neste momento, seguiria minha voz interior. Hoje esta voz me diz que devo, humildemente, renunciar a esse cargo", disse Sonia Gandhi, 57 anos, ao anunciar sua decisão.

Sua renúncia pôs um abrupto final à polêmica nascida após a vitória do oposicionista Partido do Congresso, liderado por ela, sobre os nacionalistas do atual premier Atal Behari Vajpayee nas eleições legislativas indianas.

O principal ponto desta controvérsia eram as origens de Sonia Gandhi, nascida no norte da Itália embora com nacionalidade indiana desde 1984. Casada com Rajiv Gandhi em 1968, Sonia apagou progressivamente qualquer aparência ocidental, até ao ponto de usar sari e o shalwar kameez em vez da roupa européia.
Gandhi se distanciou da religião católica e, apesar das acusações de seus detratores, fala relativamente bem o hindi, que aprendeu pouco depois de seu casamento, segundo Rasheed Kidwai em uma biografia de Sonia Gandhi publicada em 2003.

No entanto, todos estes gestos para tentar ser aceita em um país com forte sentido da idéia de Nação após um passado de "jóia" da coroa britânica não bastaram para pôr fim à resistência dos nacionalistas hindus, e inclusive de membros do próprio Partido do Congresso.
Sonia e o Primeiro Ministro-indiano Manmohan Singh
Esta resistência, um handicap muito grande para enfrentar a tarefa de liderar um país de um bilhão de habitantes, se combinou com os fantasmas de um final trágico que de outros membros de sua família: seu marido Rajiv e sua sogra Indira, ambos ex-premiers indianos, foram assassinados em 1991 e 1984 respectivamente.

 Sonia e o filho Rahul Gandhi

Um pouco sobre ela na wikipédia:
"Sonia Gandhi, em hindi सोनिया गाँधी, nascida Sonia Maino, (Lusiana, 9 de dezembro de 1946) é uma política da Índia e presidente do Partido do Congresso, viúva do ex-primeiro-ministro indiano Rajiv Gandhi e nora da também ex-primeira-ministra Indira Gandhi. Em 2004 foi apontada como a terceira mulher mais poderosa do mundo pela revista Forbes, após Condoleezza Rice e Wu Yi.
Nascida na província de Vicenza, região do Vêneto, filha de Stefano e Paola Maino, aos cinco anos de idade mudou-se com sua família para Orbassano, no Piemonte, a cerca de vinte quilômetros de Turim, onde passou toda sua adolescência.
Enquanto freqüentava um curso de inglês numa escola de idiomas em Cambridge conheceu Rajiv Gandhi, que mais tarde tornar-se-ia primeiro-ministro da Índia. Casaram-se em 1968, após Sonia estabelecer residência na Índia.
Em 2004, Sonia Gandhi venceu as eleições legislativas indianas, todavia preferiu não assumir o cargo de primeira-ministra, principalmente por causa das críticas acerca de sua naturalidade, designando Manmohan Singh em seu lugar."

Mais fotos:
Sonia, nascida católica, no dia de seu casamento com Rajiv e seguindo as tradições do casamento hindu, na presença de Indira, sua sogra.
Com os filhos Rahul e Pryianka
Sonia assiste a cerimônia de cremação com a Pira Funerária do marido que fora assassinado por um homem-bomba.
A família atira as cinzas de Rajiv no Rio Ganges
Indira, Rajiv, Sonia, Rahul, Priyanka, Varun no primeiro aniversário da morte de Rajiv


O escritor espanhol Javier Moro fez um livro falando sobre esta história de amor e coragem. Depois do famoso livro Paixão Índia, ele lançou O Sari Vermelho, que tem como protagonistas Indira, Rajiv e Sonia Gandhi. 

Em Bollywood, no filme político Rajneeti, quem interpreta Sonia é a famosa atriz Katrina Kaif, filha de pai indiano e mãe inglesa. 


O poder feminino - Mulheres Influentes

segunda-feira, 31 de maio de 2010
Antigamente eu mantive um blog dedicado especialmente para falar sobre mulheres importantes da História e que influenciaram e/ou ajudaram a humanidade de alguma forma. Às vésperas das eleições presidenciais no Brasil, estamos na iminente chance de termos uma representante das mulheres como Presidente do Brasil, como é o caso da Ex-Ministra Dilma Rousseff e da Senadora Marina Silva.


Como sabemos as mulheres tem um indubitável dom para a administração e organização, além de na maioria das vezes atuarem com mais sensibilidade que os homens, especialmente na política.
As poderosas abaixo foram escolhidas pela mídia como umas das mulheres mais poderosas do mundo, claro que contando com a sua influência, não somente por mérito, pois enumerar as diversas representantes femininas que contribuiram com imensa importância seria uma tarefa difícil.
Em outros posts terei o prazer de falar um pouco sobre as mulheres admiradas por muitos e dignas de honras, servindo de espelho para nós mulheres.

Estas são algumas das mulheres mais citadas nas listas, dentro do mundo Político e das Relações Internacionais:

 A princesa do povo, como Diana era conhecida, fez trabalhos de caridade e se envolveu, também, no combate à aids.
 Sonia Gandhi é a mulher mais influente na política da Índia. Em 2004, foi eleita pela revista Forbes, uma publicação norte-americana, como a terceira mulher mais poderosa do mundo. (Falaremos sobre ela no próximo post)
 A bela Rainha Rania da Jornânia desenvolve um trabalho voltado para crianças de seu país, além de ser uma defensora dos direitos da mulher.

Carla Bruni, ex-top model, herdeira de um milionário do Petróleo Italiano (de onde vem o sobrenome Bruni) e filha de uma francesa, foi naturalizada na França. É uma cantora alternativa. Recentemente o mundo soube que seu verdadeiro pai é um médico brasileiro. Hoje, casada com Nicolas Sarkozy, é a primeira-dama da França.

Michelle Obama é a primeira-dama dos EUA. Suas ações vão do apoio ao movimento de alimentos orgânicos à defesa dos interesses de famílias de militares

Cristina Kirchner é a atual presidente da Argentina
Michelle Bachelet é a atual presidente do Chile. Também ocupou as vagas de ministra da Saúde e da Defesa

Angela Merkel é chanceler, chefe de governo, da Alemanha


Gloria Arroyo é a presidente das Filipinas. A mesma revista Forbes que elegeu Sonia Gandhi como a terceira mulher mais poderosa do mundo em 2004 elegeu Arroyo como a quarta mais influente em 2005

Popular Posts

Related Posts with Thumbnails