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Happy Navratra!

sábado, 19 de setembro de 2009
Começa hoje (19/09/09) o início dos 9 dias de festa para a Maha Devi (Deusa Mãe) , a Shakti ( consorte de Shiva e considerada como o poder feminino, aquela que dá movimento ao mundo). A Deusa é representada nesse festival por uma de suas formas mais importantes e fortes, a Deusa Durga:
São 9 dias porque são festejadas as 9 formas que Shakti integra. São elas:

  1. Sarasvati (Deusa da Sabedoria, ligada ao Gayatri Mantra). Ela é a companheira de Brahma, o Deva responsável pela criação do universo. Juntamente com:
  2. Lakshmi (Deusa da prosperidade) e
  3. Parvati (Aspecto de Mãe), formam a trindade de Deusas (Tridevi).
  4. Gayatri representa um tipo especial de métrica utilizada nos Vedas. Muitos hinos dos Vedas utilizam essa métrica, mas há um hino em especial que é chamado Gayatri Mantra. A deusa Gayatri é uma forma de Sarasvati, associada aos Vedas, uma representação feminina de Brahma. Ela costuma ser representada sentada sobre um lótus vermelho, com cinco cabeças.
  5. Radha é a principal companheira de Krishna. Embora seja apresentada como uma divindade benigna, Parvati também tem aspectos terríveis, como Durga, Kali, Chandi. Ela também tem dez aspectos complementares, as Mahavidyas. Suas formas benevolentes são Mahagauri, Shailputri e Lalita.
  6. Durga, que significa "a invencível" ou "a inatingível". Ela é uma forma da Shakti invocada para superar situações de dificuldade e sofrimento. É uma forma guerreira de Parvati. É representada com dez braços, e seu veículo é um tigre ou um leão.
  7. Kali, também conhecida como Kalika, é uma Devi associada à morte e à destruição. Seu nome significa "a Negra", mas também está associado à palavra Tempo (Kala), podendo ser interpretada como o Poder do Tempo.
  8. Chamunda é o nome de uma forma terrível da Grande Deusa, sendo uma das sete Deusas Mães e uma das principais Yoginis (um grupo de deusas do Tantra, que acompanham Durga). O nome Chamunda é uma combinação dos nomes dos demônios Chanda e Munda, que ela destruiu numa batalha.
  9. Lalita, "Aquela que Brinca", é o nome de uma forma benigna de Parvati. Ela é também chamada de Tripura Sundari, Shodashi e Rajarajeshvari.
(fonte: www.yogadevi.org )
Saiba quem é Shakti no Hinduísmo:
No pensamento indiano existem muitos seres divinos (Devas), masculinos e femininos; e um Ser Absoluto (neutro), que é Brahman. Todas as divindades, como Brahma, Vishnu e Shiva, são manifestações de Brahman, não são independentes dele. Brahman está além da compreensão conceitual e racional, mas é descrito como tendo a essência da existência (Sat), da consciência (Cit) e da completude ou não-dualidade, que se manifesta como uma felicidade plena (Ananda). Em algum momento da mitologia indiana, os Devas (masculinos) pedem ajuda a Grande Deusa, para que ela vença um poderoso demônio. Então ela se transforma em sua forma mais poderosa, a DURGA ou KALI, vencendo todos os demônios. Segundo uma das tradições indianas (no Tantra), existe uma Deusa (Devi) que está acima de todos os Deuses. Ela é chamada de Maha Devi (a Grande Deusa), ou Shakti (a Poderosa). Sua característica principal, como o seu próprio nome diz, é o Poder. Ela é ativa, dinâmica, é considerada como a energia que move todo o universo (inclusive os Devas). Em comparação com ela, os Devas são inertes, inativos, passivos. Nessa visão, temos um conceito exatamente oposto ao que se desenvolveu no ocidente (e em outros lugares, como a China), segundo o qual a energia ou atividade seria uma característica masculina e a receptividade ou passividade seria uma característica feminina. Shakti, o poder feminino, está presente, de acordo com o Tantra, em todas as coisas e todos os seres do universo – mas de forma muito mais forte e significativa nas mulheres. Da mesma forma, Shiva, seu complemento masculino, está presente também em todos os seres, mas especialmente nos homens. Fonte: wikipédia e gradyoga.com :
O início da primavera e início do Outono são duas junções muito importantes de influência climática e solar. Estes dois períodos são tidos como oportunidades sagradas para a adoração da Mãe Divina. As datas do festival são determinados de acordo com o calendário lunar. Este ano o Navaratri inicia-se a 19/09/2009 e termina no dia 28/09/2009.
Neste período oferecem-se cerimónias à Mãe Cósmica Universal, nos seus nove aspectos. Destas nove noites, três delas referem-se aos três aspectos primordiais: Maha-Saraswati, Maha-Lakshmi e Maha-Kalí. Ao conectarmo-nos com a Mãe Universal, somos abençoados com sabedoria, prosperidade e vitalidade plenas!
O grande livro sagrado que contém os mantras e os procedimentos cerimoniais para cada um dos nove dias chama-se Chandi Path, Durga Saptasati ou Devi Mahatmya, que compreende 13 capítulos do Markandeya Purana do 81 a 93, e é, durante a celebração recitado fervorosamente.
Quando se executa uma cerimónia (pujá), sob a forma de cerimónia de fogo (yagna) e ao recitar-se estes poderosos mantras, todos os desejos se realizam: felicidade, saúde, paz e prosperidade!
A palavra Navaratri significa literalmente nove noites (em sânscrito Nava significa Nove e RatriNoites). Durante estas nove noites e dez dias são adoradas nove formas de Shakti / Deví, a personificação da forma feminina do Divino (Wikipedia). significa
O Festival Navratri é bastante auspicioso e cheio de espiritualidade e devoção. É um dos festivais mais importantes para a Índia.

Brazilian Girl as a Punjabi kudi in Love Aaj Kal ;)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009
E uma brasileira fazendo sucesso em Bollywood!!!...
É a Giselle Monteiro, que atua no lançamento Love Aaj Kal ( que estou doida pra ver).
O filme é uma comédia romântica, que trás duas histórias de amor paralelas. A atriz brasileira interpreta Harleem, uma típica menina do Punjab, que tem como par romântico um típico rapaz punjabi, um sardar ( da religião Sikh e que usa turbante), chamado Veer Singh (Rishi Kapoor).
A história deles é bem fofa, coisa bem romântica, já que Veer é um rapaz sonhador. Ele jura se casar com Harleem sem mesmo antes conversar com ela.

O filme tem como casal principal Deepika Padukone ( Om Shanti Om ) e Rahul Khanna.

Leia sobre isso no TIMES of INDIA: Love Aaj Kal's Harleen is a brazilian



quinta-feira, 21 de maio de 2009
Quando eu penso em música indiana dançante, me vem logo na cabeça essas duas músicas aí:
(adooooro)
Uma é do filme "Ru Ba Ru"(2008), um drama romântico. O nome da música é Ru Ba Ru Bhangra até onde eu sei e o seu compositor é paquistanês, Shuja Haider, o qual tem outras músicas muito boas no filme. O ritmo dela é bem parecido com uma lambada, uma salsa, sei lá. Bem, sei que parece com o jeito latino de dançar misturado com o bhangra.
Esse vídeo é do filme, onde a música é tocada em um casamento:



Esse vídeo abaixo é com essa música, mas em um seriado indiano pra o público jovem, o Jab Hum Tum :), que é algo do tipo O.C, Friends.
Muito fofo esse casal Mayank and Nupur.



A outra que eu adoro é a Dhoom Taana, do filme Om Shanti Om. E eu gosto ainda mais porque é com Shah Rukh Khan, claro! hehehe
Ouçam e comecem a dançar aí!! ^^





Heer & Ranjha

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Ranjha & Heer (o Romeu e a Julieta da Índia)

Ouvindo umas músicas de um filme de bollywood chamado Singh is Kinng, me apaixonei perdidamente por uma delas: Teri Ore. Foi aí que em sua letra eu vi um trecho que falava sobre dois famosos amantes nas lendas indianas:

"Ik Heer Thi Aur Tha Ek Ranjha
(Era uma vez uma Heer e um Ranjha)
Kehte Hain Mere Gaon Mein
(dizem as fábulas da minha vila)

Sachhaa Ho Dil To Sau Mushkilein Hon
(se o amor é verdadeiro, não importa nenhum obstáculo)
Jhukta Naseeba Paon Mein
(o destino se curvará aos seus pés)"


Heer Ranjha (Punjabi: o ਹੀਰਰਾਂਝਾ, o ہیررانجھا, o rāñjhā do hīr) é um dos quatro romances trágicos populares do Punjab e do Sindh. Os outros três são Mirza Sahiba, Sassi Punnun e Sohni Mahiwal. Há diversas narrações poéticas da história, estar o mais famoso “Heer” por Waris Shah escrito em 1766. Diz a história do amor de Heer e de seu amante Ranjha. As narrações poéticas conhecidas foram redigidas igualmente por Damodar DAS Arora, por Mukbaz e por Ahmed Gujjar, entre outro.
Heer era uma mulher extremamente bonita, de uma família rica Jatt da casta S ayyal, em Jhang. Ranjha (cujo o nome é Dheedo; Ranjha é o sobrenome), também era um Jatt do clã de Ranjha, era o mais novo de quatro irmãos e vidas na vila “Takht Hazara” pelo rio Chenab. Sendo filho favorito do seu pai, ao contrário de seus irmãos que tiveram que labutar nas terras, ele levava a vida tocando sua flauta (“Wanjhli/“Bansuri "). Após uma discussão com seus irmãos sobre a terra, Ranjha sai de casa. Na versão de Waris Shah da epopeia, diz-se que Ranjha saiu de casa porque as esposas dos seus irmãos recusaram lhe dar o alimento. Eventualmente chega na vila de Heer e cai de amores por ela. Heer oferece a Ranjha um trabalho como o guarda do gado do seu pai. Torna-se fascinada pela maneira que Ranjha joga sua flauta e cai eventualmente no amor com ele. Encontram-se secreta por muitos anos até que são impedidos pelo tio ciumento de Heer, pelo Kaido, e pelos seus pais Chuchak e Malki. Heer é forçada por sua família e o padre ou o “mullah local” para casar um outro homem chamado Saida Khera.
Ranjha fica desolado. Ele sai vagando pelas vilas, até que, eventualmente ele encontra um “Jogi” (ascetic). Após o babá Gorakhnath da reunião, o fundador da seita de “Kanphata” (orelha perfurada) dos ascetics (“Jogis "), “em Tilla Jogian” (“o monte dos Ascetics”, o encontrou a 50 milhas de norte da cidade histórica de Bhera, distrito de Sargodha, Punjab (Paquistão). Ranjha transforma-se voluntàriamente um Jogi, perfurando suas orelhas e renunciando o mundo material. Relatando o nome do senhor, “Alakh Niranjan”, em seus cursos em torno do Punjab, encontra-se por acaso com Heer.
Os dois retornam à vila de Heer, onde os pais de Heer concordam a sua união. Entretanto, no dia do casamento, o tio ciumento Kaido de Heer envenena seu alimento de modo que o casamento não ocorra. Ouvindo esta notícia, Ranjha apressa-se para ajudar a Heer, mas chega tarde demais, porque sua amada já teria comido o veneno e morrido. Seu coração é partido mais uma vez, então Ranjha toma o Laddu envenenado que (doce) Heer comeu e morre ao seu lado.
Heer e Ranjha são enterrados em uma cidade em Jhang chamado Paquistão, Punjab do Punjabi. Os amantes e outro pagam frequentemente visitas a seu mausoléu.
Acredita-se que o poema de Heer e de Ranjha teve um término feliz mas Waris Shah lhe deu o término triste descrito acima, desse modo dando-lhe o status de lenda. É discutido por Waris Shah no começo de sua versão que a história de Heer e de Ranjha tem uma conotação mais profunda - a procura implacável do homem (seres humanos) por Deus.
(From Wikipédia)

Ô, lá em casa! :D (mood: Paixão Índia³)

quarta-feira, 13 de maio de 2009
(Shah Rukh Khan)

(John Abraham)
(Shahid Kapoor)
Precisa dizer alguma coisa?

Paixão Índia

नमस्ते
(namastê) ...
Eu sempre me interessei muito pela cultura indiana e hoje, aqui no Brasil, ela está sendo tão falada como nunca fora antes. Antes dessas coisas todas de comida vegetariana, tantra, mantras, meditação, dança indiana, deuses, monumentos, roupas e etc, eu pouco sabia sobre o cinema indiano ( mais conhecido como Bollywood) . O único que acho que tinha visto foi "O Motim", que fala sobre o começo da revolução pela liberdade da Índia do poder da Inglaterra, através da Companhia das Índias, tão famosa. Foi então que comecei a pesquisar sobre isso na net e encontrei o blog Cinema Indiano, aí então depois fui conseguindo ver alguns filmes bem queridos por lá. Além disso fui sabendo mais sobre muitas entre tantas músicas perfeitas e apaixonantes, encontradas nas trilhas sonoras. ;) Essa daí é uma que me encanta ( amoo) e está num dos meus filmes favoritos, "Devdas" :


WOH CHAND JAISI LADKI

voh chaa.nd jaisii laDkii is dil pe chhaa rahii hai...
aa.nkho.n se raaste se is dil me.n aa rahii hai
woh chaa.nd...
voh chaa.nd jaisii laDkii is dil pe chhaa rahii hai
alhaD sii bholii-bhaalii maasuum yeh sharaarat
badlii nahii.n hai ab tak bachpan kii uskii aadat
taDapa rahii hai yaade.n
o jaa'uu.n na na ho jaa'uu.n ho jaa'uu.n na mai.n paagal
aa jaa'e saamne voh yeh jaan ja rahii hai
voh voh voh chaa.nd jaisii laDkii is dil pe chhaa rahii hai
mera chaa.nd baadalo.n me.n kyo.n jaake kho gaya hai
ab duur is qadar woh kyo.n mujhse ho gaya hai
kyo.n jii rahaa huu.n tanhaa yeh yaad bhii nahii.n hai
bas itna yaad hai ki voh yaad aa rahii hai
voh chaa.nd...
voh chaa.nd jaisii laDkii is dil pe chhaa rahii hai...
aa.nkho.n se raaste se is dil me.n aa rahii hai
woh chaa.nd woh chaa.nd jaisii

That celestial girl is overshadowing my heart...
Through the lanes of my eyes she's slipping into my heart.
That moon...
That celestial girl is overshadowing my heart
This mischief (of hers) is carefree, innocent, ingenuous.
She hasn't left behind the habits of childhood.
Memories are tormenting me;
oh, may I not go insane!
May she appear before me; this soul (of mine) is departing!
That, that, that celestial girl is overshadowing my heart
Why has my moon gone and gotten lost in the clouds?
Why has she gone so far away from me?
I don't even remember why I'm living so alone;
I only remember that I'm remembering
that moon...
That celestial girl is overshadowing my heart...
Through the lanes of my eyes she's slipping into my heart
That moon, that moon-like...

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